comparações.
essas sempre existirão. inevitável. como o pensamento no passado. mas agora é obrigação seguir em frente, mesmo sendo diferente, mesmo sendo contra a vontade, não tem mais solução. é preciso seguir o caminho traçado, que ainda não existe no mapa ou no chão. as comparações surgiram no final da noite, em conversa de alpendre, com céu estrelado. comparação com alguém do futuro que nem existe. o receio é que se tenha com quem se comparar. muitas pessoas. mas também que o objeto de estudo seja incomparável, que parece colocado no altar e de lá ninguém o tira, ninguém jamais se aproximará da magnitude. será? uns dizem que não, que o paradigma logo cairá por terra, eu penso que não. as conversas, em sua maioria, acabam por contar com sua presença, pois sempre está presente. desde o primeiro raiar do sol entre as faixas da cortina nova, até o brilhar da última estrela que lá fora os olhos enxergam. é difícil superar, saber como anda a vida, das saídas. se desfazer das fotografias, das coisinhas, dos recados, mensagens e até mesmo das feridas. a comparação física, mental e até mesmo aquela... que com você nada era igual, é incontrolável.

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