Por ai




caiu no esquecimento
da memória e da agenda telefônica
nada demais, isso sempre acontece
nesses tempos de vida mecânica
mas nessa história quem empobrece?
a vida canta alto e agora os olhos
podem ver além, há o distanciamento
merecido pelos nossos amigos.





o nome era pronunciado, somente, quando entrava pela porta e se fazia visto por todos. a memória neste momento recebia uma dose de limonada gelada. refrescava. andava com sua motocicleta, ano 64, em alta velocidade. para chegar rápido a cidade. desfrutar da paisagem paradisíaca, sentir o sol bater em sua nuca e fazer a marca do colar. se sentia livre, por mais que as mãos estivessem atadas. amarradas por um cordão grosso, cor de mofo, imaginário. andava pra frente, pois já dera muitos passos, e longos, pra trás. não queria mais saber de andar de costas.

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