Try


hoje o vizinho perguntou do namorado, ontem foi dia da avó mandar um agrado. não quis falar a ela que a memória anda lhe pregando peças, fiquei calada. peguei a encomenda e entreguei em mãos. os questionamentos surgem em momento específico, não sei qual a razão. será que é tão aparente assim, a emoção? o coração, a cabeça, o ser, a alma... tudo abalado. mas tento manter a pose, não despencar e desfalecer. por mais que a tristeza esteja presente tento não demonstrar o meu querer. deixo pra chorar quando estou no aconchego do lar, mas tem momentos, devo confessar, que não dá pra segurar. me deixo levar, me entrego e me mostro vulnerável, um ser de humor mutável. me seguro, me agarro em coisas que não são visíveis, muito menos imagináveis. tento seguir... vou seguindo, em busca de um lugar tranquilo, onde, novamente, poderei deitar e sentir seu braço me abraçar.



Comments

Luize said…
Péssimo essas perguntas :S
Falam q passa a dor, mas na verdade acostumamos sem, pensamos menos, mas quando lembramos a dor volta, amena, mas volta. =/

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