de rabo de olho, observa todos os movimentos. inclinações, sorrisos, passadas de mão no cabelo e qual o caminho dessas mãos. coração dispara, parece querer pular pela boca e cair direto em um prato, no qual você degusta com vontade. o silêncio prevalece, o assunto não chega e nada que é dito é levado a sério, nada do que é dito tem sentido, nada do que é dito sai com sutileza. apenas sai, rasgando, gritando e chegando até lá, com o intuito de atravessar o meio e cortá-lo para sempre. onde aquela cena não caiba mais. um filme cortado sem direito de ser regenerado. a fala ao lado dos outros não é mais a mesma, ou melhor nem existe. parece nem existir. assiste, do lado de dentro, a paisagem passar, pois continua imóvel. é lá fora que tudo anda e não lá dentro. lá... permanece a mesma coisa, que poucos conhecem e ousam entrar. é perigoso, é insensato, insano e problemático. mas tem gente que entra, toma um posto e nunca mais sai de lá. essa é a lei.





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