tem hora que tudo trava
outras não
fluem como se não houvesse
porque parar
travam como se fosse a única
forma de continuar
parada, correndo
tudo ao mesmo tempo
aqui dentro
as coisas sem sentido
entrecortadas
quando cai a madrugada
que se encaixam perfeitamente
lá fora
o vento sopra frio
e não há mãos
que esquentam
a pele fina,
quase um fio,
que treme
e confessa
que não vive
sem seu calor

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