sábado de chuva. compro algumas cervejas e um saco de pestico.
fico só. pois é assim o meu novo status. só.
sintonizo o rádio na emissora da cidade vizinha pra ver o que o 'povo' anda escutando de bom. diga-se de passagem, uma rádio com certa qualidade, tirando as repetições constantes [pleonasmo vicioso], que exalta a 'brasilidade' que há no cerrado.
a dona da casa onde moro também gosta da rádio, sendo a única que escuta. o rádio, que toda vez é desligado da tomada, sempre permanece na mesma emissora. senhora culta, séria e distinta. aprecio tudo nela. será que ela também me 'aprecia'? não sei bem. mas sigo a vida, ou ela quem me segue.
hoje já não sei mais as respostas. se antes não sabia, hoje em dia está tudo mais confuso.
várias coisas por decidir. várias coisas a pensar, sendo que quero parar de pensar em tudo, por um breve momento e deixar as coisas acontecerem.
será que consigo? eu que sempre fiz planos e listas, que em sua maioria ficam guardadas e poucas vezes colocados (as) em prática.
me canso das coisas, das minhas coisas, de mim. mas algo aqui dentro me sussura, quase mudo, "continua, continua".
pra onde? eu não sei.
fui assim por toda minha vida, uma incosntância constante. não me agrada, muito menos aos outros. mas sou assim. e se o tempo muda algo, e se eu terei que mudar, só ele vai dizer.