Como disse Carpinejar na manhã de hoje: “Abraço não pode ser rápido senão é empurrão.”
Assim me lembrei da última vez que nos encontramos. Coincidentemente você estava com uma camisa gola pólo verde e eu de bata, manga cumprida, verde. Emanávamos esperança sem mesmo saber. Cheguei ao ponto de encontro, não te vi. Passei a mão em uma ficha telefônica, sim ainda existiam, e comecei a ligar para o seu telefone móvel, você já era moderno desde sempre. Antes mesmo de começar a tocar, nossos olhos se cruzaram, cortaram a praça cheia de gente. Sorri, você fez um cumprimento com a cabeça. Fui a sua direção. Falamos oi e nos abraçamos. Um abraço forte, como todos que damos ao encontrarmos. Ficamos alguns segundos, quem sabe um minuto ou mais, abraçados. Não sei ao certo... estava sem relógio e nem queria saber de tempo, pois esse passa rasgando ao seu lado. Abraçados no meio da praça cheia de gente, não nos importávamos com as pessoas, não nos incomodava os olhares, até porque não víamos nenhum. Abraçados. Eu passava a mão nas suas costas, você no meu cabelo. Eu cheirava sua blusa discretamente para tentar guardar o cheiro e era como o da última vez, o seu cheiro. Você cheirava meu cabelo e meu pescoço e me apertava contra o seu corpo. Fiquei na ponta dos pés, era sinal que o abraço não se continha em mim, queria extrapolar o corpo físico. E você me apertava ainda mais contra seu corpo e esfregava sua barba por fazer, charmosa, em minha nuca e cabelo. A cena para os espectadores deveria ser bonita, cheia de sentimento, abraço sem tempo, abraço dado de saudade, de desejo, ninguém saberia o porquê daquele abraço. Me beijou no pescoço ao mesmo tempo que beijei o seu. Para nos afastarmos e olharmos nos olhos um do outro te dei um beijo na bochecha. Como era bom sentir seu cheiro, que é só seu e não é de marca nenhuma. Como era bom sentir sua pele, macia, morena, textura de pêssego. E seu abraço, que me tira as palavras e ao pensar só me traz aquela sensação do momento. Porque o seu abraço é apenas um momento, já que demora a acontecer.
Assim me lembrei da última vez que nos encontramos. Coincidentemente você estava com uma camisa gola pólo verde e eu de bata, manga cumprida, verde. Emanávamos esperança sem mesmo saber. Cheguei ao ponto de encontro, não te vi. Passei a mão em uma ficha telefônica, sim ainda existiam, e comecei a ligar para o seu telefone móvel, você já era moderno desde sempre. Antes mesmo de começar a tocar, nossos olhos se cruzaram, cortaram a praça cheia de gente. Sorri, você fez um cumprimento com a cabeça. Fui a sua direção. Falamos oi e nos abraçamos. Um abraço forte, como todos que damos ao encontrarmos. Ficamos alguns segundos, quem sabe um minuto ou mais, abraçados. Não sei ao certo... estava sem relógio e nem queria saber de tempo, pois esse passa rasgando ao seu lado. Abraçados no meio da praça cheia de gente, não nos importávamos com as pessoas, não nos incomodava os olhares, até porque não víamos nenhum. Abraçados. Eu passava a mão nas suas costas, você no meu cabelo. Eu cheirava sua blusa discretamente para tentar guardar o cheiro e era como o da última vez, o seu cheiro. Você cheirava meu cabelo e meu pescoço e me apertava contra o seu corpo. Fiquei na ponta dos pés, era sinal que o abraço não se continha em mim, queria extrapolar o corpo físico. E você me apertava ainda mais contra seu corpo e esfregava sua barba por fazer, charmosa, em minha nuca e cabelo. A cena para os espectadores deveria ser bonita, cheia de sentimento, abraço sem tempo, abraço dado de saudade, de desejo, ninguém saberia o porquê daquele abraço. Me beijou no pescoço ao mesmo tempo que beijei o seu. Para nos afastarmos e olharmos nos olhos um do outro te dei um beijo na bochecha. Como era bom sentir seu cheiro, que é só seu e não é de marca nenhuma. Como era bom sentir sua pele, macia, morena, textura de pêssego. E seu abraço, que me tira as palavras e ao pensar só me traz aquela sensação do momento. Porque o seu abraço é apenas um momento, já que demora a acontecer.
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