ficar em casa sexta a noite tem suas vantagens. as divagações não param e quando se encontra um pinico elas fluem.
minto que estou de pijama, na verdade uso apenas uma calcinha roxa com listras verdes e as pessoas nem imaginam.
a porta da minha casa é trancada quando dá uma certa hora da noite, poucos entendem que depois desse ato abrí-la fica difícil. nós preservamos nossos costumes.
eu sou emocional. choro com música, novela, filme, seriado e até mesmo propaganda. choro com vinho. de chegar a soluçar.
eu confesso: tenho recaídas e isso me dá ressaca. ressaca de consciência no outro dia e uma voz que não reconheço acorda comigo. eu me fodo e ninguém tem culpa disso, nem obrigação de se preocupar comigo. tenho isso em mente.
com a mudança, além do pé de meia, fico mais jovem e com o sono em dia.
é. ruim sim. mas a vida é isso mesmo.
não sai do jeito que a gente quer; do jeito que a gente deseja e imagina.
às vezes sai melhor, outras não. e outras, ainda, saem na medida.
mas tudo passa! a uva é que mais passa.
não venha tentar pesar minha consciência. eu sou parte da veracidade dessa história.
tristeza é inevitável, assim como alegria exacerbada.
eu sempre me pego abraçada na saia do capeta e fumo junto com ele. não adianta pedir pra ele ir de calça. eu tenho uma queda por ele... acabo cheirando o cangote!

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