ao som do sertão, cantou bonito a letra decorada, quase um show particular. com os olhos fechados não demonstrava medo do ridículo. eram 4 paredes. ele, ela, gian e giovani, ar condicionado e uma madrugada. no começo mudava de rádio como quem zapeia pela TV em dia de domingo. depois se acalmou e viu que nem sempre é de todo mal ter seu lado brega aflorado. o mundo é divisão, se divertir é saber dividir. 
e assim foi. 
a divisão de pensamentos, de sensações, desejos e emoções. é assim que tem que ser. leve, solto, riso, sem choro, mãos que se entrelaçam, presente inesperado, incentivo para os planos e desejar o bem e o bom, independente do momento, da hora, do lugar, do lado de quem estará.
deixar acontecer. agora aprendeu. nada tem seu lugar fixo, tudo é mutável e graças a alguém o seu mundo nunca é sempre igual.
a música não ficou na memória, apenas a cena que não sai mais de lá. aos poucos se torna isso. inesquecível. e é bom dizer que o coração bate.



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