trapaça. 
foi isso que aconteceu. trapaça. da parte dele e dela.
ele relutou, mas deu um voto de confiança, por mais que as coisas não estivessem saído do jeito certo e esperado. o voto de confiança no final do dia pesou. fez bater acelerado o coração, a comida ficar entalada na garganta, o sorriso desaparecer do rosto e o olhar ficar sonolento, mas era tristeza. era. mas já não tinha mais volta. passou, acabou.
cúmplices de um caso policial, eles prometeram não revelar a ninguém. os dias passarão e tudo cairá na normalidade. ninguém sabendo mais fácil de ser esquecido e levado para um inconsciente, nada coletivo, pelos ventos do tempo.
a trapaça espremia o peito, deixava a mão ocupada, a boca também, mas a mente ficava perambulando entre coisas que não faziam bem. mas passou. a noite caiu. os olhos se fecharam. o travesseiro bem posicionado e o pensamento "que amanhã a cabeça não amole".




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