Quereres
Eu não quero ser assim. Tento mudar meus hábitos e esforço. Mas sei que cansou.
Tudo cansou. Você cansou e por mais que eu pareça cansada, eu não cansei.
Por mais que eu pareça morta, eu estou viva.
Eu não desisti e nem deixei aquele sentimento se esvair de dentro de mim. Ele ainda abriga o meu órgão que tem formato de pulso, rodeado de músculo e sangue. Sobre o seu eu não posso dizer nada. Eu não sinto o que você sente, eu não penso o que pensa e não sou como você.
E é isso que nos torna real. Mas a realidade é sempre cruel.
Não existe papai-noel, “o lobo mau não comeu a vovozinha”, como dizia aquela comédia, os neurônios não se reconstituem, assim como muitas coisas, e eu não quero ficar parada no tempo com histórias que alimentam o imaginário coletivo.
Quero gritar meus pensamentos, quero chorar rios e rir sem vergonha de mostrar os dentes tortos e quebrados. Quero fazer a minha cara feia quando der vontade e não ter que dar explicações a ninguém. Quero, também, que você saiba que por trás da ‘carranca’ sempre terá um novo sorriso para você. E quero que ele seja para você como um raio de sol de um desenho animado japonês, daqueles que destilam vários raios para nos transportar para um local sereno, onde exista apenas eu e você.
Quero mudar a concepção que tem de mim. Quero fazer você enxergar que eu ainda estou aqui. A mesma pessoa, a mesma alma, os mesmos trejeitos que tanto te chamou atenção.
O que te chamou atenção? Já não sei mais.
Parei de imaginar o que se passa dentro da caixa em cima do teu pescoço. Não quero mais saber, quero que você me diga o que pensa, quero que você use palavras bonitas, bem como as feias. Você mesmo me disse que a vida não era um mar de rosas. E parece que te mostrei mais espinhos do que pétalas cheirosas, no decorrer do caminho.
Penso, penso... eu não chego a lugar algum.
Decidi não mais pensar no que você pensa, não falar muitas coisas das quais eu penso, não pensar nos que os outros pensam, não pensar.
Só não pense que eu não penso em você, pois isso não dá, não cabe, não é direito, não é coisa a se pensar.
Eu não quero ser assim. Tento mudar meus hábitos e esforço. Mas sei que cansou.
Tudo cansou. Você cansou e por mais que eu pareça cansada, eu não cansei.
Por mais que eu pareça morta, eu estou viva.
Eu não desisti e nem deixei aquele sentimento se esvair de dentro de mim. Ele ainda abriga o meu órgão que tem formato de pulso, rodeado de músculo e sangue. Sobre o seu eu não posso dizer nada. Eu não sinto o que você sente, eu não penso o que pensa e não sou como você.
E é isso que nos torna real. Mas a realidade é sempre cruel.
Não existe papai-noel, “o lobo mau não comeu a vovozinha”, como dizia aquela comédia, os neurônios não se reconstituem, assim como muitas coisas, e eu não quero ficar parada no tempo com histórias que alimentam o imaginário coletivo.
Quero gritar meus pensamentos, quero chorar rios e rir sem vergonha de mostrar os dentes tortos e quebrados. Quero fazer a minha cara feia quando der vontade e não ter que dar explicações a ninguém. Quero, também, que você saiba que por trás da ‘carranca’ sempre terá um novo sorriso para você. E quero que ele seja para você como um raio de sol de um desenho animado japonês, daqueles que destilam vários raios para nos transportar para um local sereno, onde exista apenas eu e você.
Quero mudar a concepção que tem de mim. Quero fazer você enxergar que eu ainda estou aqui. A mesma pessoa, a mesma alma, os mesmos trejeitos que tanto te chamou atenção.
O que te chamou atenção? Já não sei mais.
Parei de imaginar o que se passa dentro da caixa em cima do teu pescoço. Não quero mais saber, quero que você me diga o que pensa, quero que você use palavras bonitas, bem como as feias. Você mesmo me disse que a vida não era um mar de rosas. E parece que te mostrei mais espinhos do que pétalas cheirosas, no decorrer do caminho.
Penso, penso... eu não chego a lugar algum.
Decidi não mais pensar no que você pensa, não falar muitas coisas das quais eu penso, não pensar nos que os outros pensam, não pensar.
Só não pense que eu não penso em você, pois isso não dá, não cabe, não é direito, não é coisa a se pensar.
*07-10-2007*
*00h19*
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