não podia. era esse o pensamento que habitava a mente o tempo todo.
mas queria, mas não ia deixar.
não podia, não cabia, não ali, não agora. muito menos agora.
era cometer suícidio, era se deixar levar por tudo aquilo que a cabeça matutava e desejava.
não agora. tinha ainda que percorrer a montanha russa, sentir aquele frio na barriga mais vezes.
se lambuzar com o sorvete verde, que como criança, deixa escorrer pelas mãos.
ainda era cedo. o sol acabara de nascer. não podia. era a única coisa que pensava pra acalmar o coração.

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