na falta de um serve o outro. a história nunca é mesma, mas o roteiro parece tão familiar.
joga no lixo, maltrata, fere e não se importa com as consequências.
tudo muito simples dentro de sua cabeça. um único telefonema basta para restabelecer a ordem.
era assim que pensava.
entre um fato omitido e outro, lágrimas escorriam pelo bocal da lâmpada, pois mesmo assim o olhar não perdia seu brilho.
estaria esperando pelo o quê? nem mesmo sabia. deixava a confusão do pensamento para os outros.
o vizinho já tinha deixado claro sua postura. pregou na porta de entrada: 'nada de bater na minha porta.' era o últimato. era o que não queria escutar, neste caso, ler.
mesmo assim, insistia! nem mesmo o convite para jantar. nem mesmo o combinado, um dia antes, de sair sem hora pra chegar com o vizinho do outro lado.

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