nada mais a assustava
apenas as propagandas de bebida.
nada mais a comovia
nem mesmo uma nova vida.
nada mais a motivava
a não ser a legislação corrompida.
nada mais a impedia
muito menos a carta vencida.
nada mais a calava
apenas os foguetes da madrugada.
nada mais fazia sentido
mesmo o mais belo dos pedidos.



Comments

Ana Klarissa said…
Que coisa mais linda, a da bailarina também. Beijos

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