Cuspe




Você que tem cara de bolacha
Nem pense em passar pela porta
Fala asneira sem pensar escreve sem ver
E não demonstra receio em os dentes perder
Fica afobado não sabendo onde vai dar
Tenta limpar ao máximo o caminho
Mas as pedras insistem em voltar
Vai e vem vem e vai
Nada muda tudo fica
E aqui não reinará mais a paz
Agora você me olha entrecortado
Com cara de nem querer mais dividir
Aquele prato que sempre estava ali
Pronto no mesmo horário nos esperando
Para ser degustado elogiado e pago claro
Pois por enquanto não éramos viaipí
Dorme tarde acorda cedo
Que vida é essa - grita a avó
Que com os galos quase anuncia
O nascer do Sol e nunca se arrepia
Se a manhã é fria trata logo de colocar
O sweter da família que há anos aquece
A história e a rebeldia daquele que fingia
Não ser daqui e dizer que ainda por cima
Pesca lambari com orgulho e sorriso largo
Segue a vida e não se importa com a cara feia
Da pessoa ao lado que mostra que não gosta
Do seu jeito de pensar e não aplaude
O chefe peidar.





22-07-2007
00h53

Comments

Unknown said…
Olá!

Valeu pela visita... gostei do estilo fragmentado... tenho alguns textos assim. Escrevo sem me importar com métrica ou estrutura.

Com música é um pouco diferente... tenho que ter um pouco mais de cuidado! Quando tiver tempo dê uma ouvida nas minhas músicas! www.bandavelotrol.com

Ok?

Bjs e até!
Olá, tudo bem?
Sou o Giulliano do Obscure Ideas. Entrei rapidinho para parabeniza-la pelo blog. Faço questão de adicioná-la no Obscure Ideas. Continue acessando nosso blog também, estamos tentando sempre fazê-lo cada vez melhor.
Um grande abraço.
Mosca said…
cara de bolacha foi massa...agora o final é fantastico...mandaste bem.

Popular Posts