Eu não tenho paciência
É preciso me escutar
Gente assim é perigosa
Você nunca sabe onde vai pisar

Dois ouvidos e uma boca
É o que me resta falar
Com a conversa encerrada
Não tenho ânimo para olhar

No rosto de quem me pariu
E me viu esperniar
Como ninguém nunca viu
Sei que não é coisa a se falar

Sabemos que a vida é curta
Que é precisa ter o pavio cumprido
Mas na hora que chega o confronto
A sabedoria corre desvairada como um rio





:: escrito em 2006::

Comments

Cecília Borges said…
Isso!
Escreva, escreva, escreva pro pensamento não se cansar tanto.
Um beijo, Ana!

Popular Posts