Acho graça da vida.
Acho graça para não demonstrar que tenho medo.
Cerro os dentes e fecho a boca, para que pensamentos aleatórios, e não tão aleatórios assim, não saiam e cuspam na cara dos outros as verdades podres que carregam.
Não me redimo dos meus erros.
Mas não sou um bicho-preguiça patológico para ficar parada.
Faço minhas coisa, cumpro com o meu dever, honro o compromisso e o reconhecimento, por vezes, tardio, não consegue mais ser suficiente.
As nádegas sobre a cadeira parecem ter sido colodas, assim como a massa cinzenta dentro da caixa craniana, impossibilitando respirar, despertar a curiosidade e a luz que ilumina mentes brilhantes.
A minha massa cinzenta pode não ser tão brilhante, mas tento e faço o possível para que ela possa respirar novos ares.
A informação está ali. De pronta-entrega.
Devem sofrer de lerdeza nos dedos, que deixa os seres humanos acomodados.
Aqui os dedos são frenéticos, nunca param, e se parar se sentem inúteis.
Será algum problema de reumatologia?
Tenho dedos workholics.
Será isso grave?
Por enquanto vou pensando que não, que isso é uma qualidade notada por bons e poucos.

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